A 50ª edição da ExpoCodó, uma das maiores feiras agropecuárias do Leste Maranhense, aconteceu entre os dias 27 de julho e 04 de agosto, celebrando de forma emblemática meio século deste grande evento do agronegócio e tradicional festa popular para Codó e região. Foram nove dias de um encontro de oportunidades, onde o novo Eldorado do Agronegócio proporcionou bons negócios e muito entretenimento no Parque de Exposição Walter Zaidan.
Uma das mais pitorescas atrações foi a recriação das chamadas casas de taipa, moradia tradicional de muitas comunidades tradicionais na região e no interior do Maranhão. A Casa de Taipa, atração que teve uma pequena amostra na feira de 2019, foi um projeto do Instituto Histórico e Geográfico de Codó, em parceria com a ACRIVI e Sindicato dos Produtores Rurais de Codó
“Uma belíssima parceria entre o Instituto Histórico e Geográfico (IHGC), o SINCODÓ e ACRIVI, sendo possível concretizar a ideia da construção da casa. Por se tratar de um projeto de resgate da memória, lembranças e a história de nosso povo, fortalece a identidade de quem viveu nessas casas, dos pioneiros e das comunidades tradicionais. Percebemos que muitas pessoas voltaram no tempo com depoimentos muito emocionantes. Mesmo quem não teve essa experiência, despertou muita curiosidade, em especial as crianças, a maioria não conhece o ferro de engomar a brasa, o pote...inclusive teve casos de perguntarem onde era o botão de acender o fogão a lenha. Foi uma experiencia fantástica”, comentou o presidente do SINCODÓ, Iedo Barros
"O Instituto Histórico e Geográfico de Codó, a convite e em parceria com Associação dos Produtores Rurais de Codó, com o presidente Iedo Barros e presidente da ACRIVI, na pessoa do Presidente Idelfonso Barros, contribuiu para fazer o projeto “Casa de Taipa” que tem como objetivo resgatar a memória, garantindo a preservação cultura dos codoenses. São esses bens potencialmente incorporáveis à memória local, regional e nacional, que compõe parte da herança cultural legada pelas gerações passadas às gerações futuras. Ficamos extremamente felizes com a receptividade, o carinho e a participação dos codoenses, onde cerca de 2.000 pessoas visitaram a casa, se emocionaram e nos deram depoimentos marcantes de suas vivências. O projeto nos fortalece e nos impulsiona ainda mais, a darmos continuidade ao trabalho do Instituto, sobretudo, um diálogo mais efetivo com a comunidade", disse a presidência do IHGCODÓ, Melíssia Abreu Lima de Sousa.
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