Mais de 11 mil votos podem ser anulados devido à falta de candidatas mulheres nas chapas dos partidos Mobiliza, Republicanos e Pode em Codó. Juntos, esses partidos somam 11.659 votos, que podem ser descartados por não cumprirem a cota mínima de candidaturas femininas exigida pela legislação eleitoral brasileira.
A legislação prevê que cada partido deve assegurar pelo menos 30% das candidaturas para mulheres, medida destinada a fomentar a representatividade feminina na política. Quando essa regra é desrespeitada, os partidos podem perder todos os votos recebidos nas eleições. Em Codó, caso essa falha seja confirmada, a anulação dos votos poderá impactar drasticamente a composição da Câmara Municipal.
Os votos em questão representam uma parcela expressiva do eleitorado local: 5.374 para o Mobiliza, 2.868 para o Republicanos e 3.417 para o Pode. A possível exclusão desses votos pode mudar o panorama da disputa, afetando tanto a configuração dos eleitos como a posição de suplentes. Além disso, a distribuição das cadeiras na Câmara também poderá sofrer alterações significativas.
Caso o Ministério Público Eleitoral, algum partido ou mesmo vereadores eleitos acionem o Tribunal Eleitoral, esses votos podem, de fato, ser invalidados. Para além da perda dos votos, os partidos envolvidos correm o risco de enfrentar sanções futuras, como restrições ao acesso ao fundo partidário e até a inelegibilidade de candidatos nas próximas eleições.
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