No município de Codó, assim como em outras localidades da Região dos Cocais, os produtores rurais já estão sentindo os fortes efeitos do período de estiagem, que já dura mais de seis meses. Este fenômeno, que se intensifica a cada semana, tem trazido consequências severas para a agricultura e a pecuária, comprometendo a produção e a subsistência de muitas famílias. Com o clima seco, os agricultores e pecuaristas também enfrentam o problema das queimadas espontâneas ou provocadas fora de hora.
O presidente da Associação dos Criadores do Vale do Itapecuru (ACRIVI), Idelfonso Barros, e o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Codó (SINCODÓ), Iedo Barros, estão empenhados junto aos órgãos competentes para que sejam tomadas medidas urgentes para declaração de estado de emergência com a adoção de ações imediatas e eficazes, visando amenizar os impactos da seca.
Os dois representantes das duas maiores entidades do agro em Codó já encaminharam ofício a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) e ao Governo Municipal, solicitando a vistoria técnica e o relatório fotográfico, que será feito em diversas localidades. “Recebemos o ofício e já iniciamos as visitas na região do km 17, entre outras localidades. Iremos elaborar o relatório fotográfico, o que irá subsidiar o decreto de situação de emergência do governo do município, e depois lançaremos tudo na plataforma S2ID, do Sistema Nacional e Proteção e Defesa Civil”, explicou o Diretor Operacional da Defesa Civil de Codó, José Fernandes.
De acordo com o presidente da ACRIVI, Idelfonso Barros, o envio dos relatórios e documentos é fundamental para o reconhecimento da situação de emergência junto ao Governo Federal. “Nosso grande trunfo é a informação, para enviar o relatório de forma correta e detalhada e receber a resposta satisfatória do Ministério e garantir ao homem do campo tudo o que for necessário para enfrentar os efeitos da estiagem”.
O presidente da SINCODÓ, Iedo Barros, também informou quer com a situação de emergência declarada serão analisadas uma série de medidas emergências para combater a seca na região como: ampliação da Operação Carro-pipa; a instalação de cisternas e a extensão de programas como Bolsa Estiagem e Garantia-Safra, além de linhas de crédito oferecidas aos produtores rurais.
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