25/01/2025

Críticas à gestão de Chiquinho do PT aumentam com interferência de Agnes Oliveira e Francisco Nagib no Carnaval 2025

A gestão do prefeito de Codó, Chiquinho do PT, enfrenta uma onda crescente de críticas por conta da atuação de familiares em assuntos administrativos. Agnes Oliveira, nora do prefeito, e seu esposo, o deputado estadual Francisco Nagib (PSB), estão no centro da polêmica ao assumirem o controle da organização do Carnaval 2025, em detrimento das atribuições da Secretaria Municipal de Cultura e Igualdade Racial, que deveria liderar os preparativos.

O Carnaval, marcado para ocorrer de 21 de fevereiro a 3 de março, é um dos eventos mais aguardados e importantes do calendário cultural de Codó. No entanto, a exclusão da Secretaria de Cultura e Igualdade Racial e a centralização das decisões nas mãos do casal têm gerado insatisfação tanto na população quanto na base política do prefeito. Servidores da secretaria e representantes culturais veem a interferência como um desrespeito ao trabalho técnico e institucional, enfraquecendo a valorização das manifestações culturais locais.

A situação torna-se ainda mais controversa diante da promessa feita por Chiquinho do PT durante seu discurso de posse, quando garantiu que nenhum membro de sua família faria parte da gestão municipal. A atuação de Agnes, que recentemente perdeu o cargo de subsecretária no governo Brandão, e de Francisco Nagib, está sendo interpretada como uma afronta à credibilidade do prefeito e uma tentativa de centralizar o poder familiar.

Outro fator que aumenta a tensão é a influência de Júnior Oliveira, filho do prefeito, que também estaria interferindo em decisões do governo. A atitude tem gerado atritos com aliados políticos, muitos dos quais se sentem ignorados e excluídos do processo decisório.

O descontentamento se estende ao que alguns veem como uma mentalidade centralizadora. "Se a situação continuar assim, daqui a pouco terá ordem até para os servidores que trabalham na Cibrazém não pegarem mangas de lá, como acontecia na empresa do prefeito", ironizou um crítico da gestão, referindo-se ao histórico de controle rigoroso atribuído ao prefeito.





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