Nos bastidores da política codoense, a insatisfação dos vereadores ligados ao prefeito Chiquinho do PT é evidente. A falta de espaço na administração municipal, o não cumprimento de acordos e a ausência de autonomia têm levado um grupo de cinco parlamentares a dialogar com Chiquinho do SAAE, articulador político do empresário Eduardo DP, para apoiar a pré-candidatura de Larissa DP a deputada federal em 2026.
Ciente desse movimento, Chiquinho Oliveira, já traça sua estratégia para impedir que esse racha ganhe força. Conhecido por não ceder a pressões políticas, ele se prepara para agir e enfraquecer os vereadores insatisfeitos.
Contra-ataque
Como parte dessa estratégia, Chiquinho Oliveira já iniciou movimentos para recompor sua base. Um exemplo claro foi o convite feito à vereadora Leda Torres, que antes era do bloco de oposição e agora integra o grupo de situação.
Além disso, Chiquinho tem um trunfo em mãos: a lista com 40 nomes indicados por cada um dos vereadores que agora ameaçam romper. O plano do prefeito petista é simples e direto: chamar essas lideranças para reuniões individuais e oferecer propostas para que permaneçam no governo municipal, mas rompendo com os vereadores que os indicaram. “Quem quiser continuar empregado na gestão terá que se afastar dos parlamentares dissidentes”, declarou em uma reunião com secretários.
Com essa jogada, Chiquinho FC pretende minar a base eleitoral dos vereadores insatisfeitos, tirando deles seus principais cabos eleitorais e enfraquecendo suas chances em futuras eleições. “A mensagem é clara: quem desafiar o governo pode perder seu espaço”.
A disputa pelo controle político de Codó está se intensificando, e os próximos passos desse embate definirão os rumos do grupo governista. Resta saber se os vereadores manterão sua posição ou cederão diante da estratégia calculada de Chiquinho Oliveira.
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