Na terça-feira de Carnaval, 04 de março, a cidade de Codó foi palco de uma tragédia que abalou a comunidade local. Dois homicídios ocorreram no mesmo dia e, enquanto um dos corpos já foi removido para Timon, o segundo ainda aguarda a remoção, gerando transtornos, sofrimento e despesas inesperadas para os familiares. Estes terão de arcar com os custos para que o corpo seja repatriado a Codó após a realização das perícias.
A situação se agrava devido a problemas estruturais no sistema pericial da cidade. O Instituto Médico Legal (IML) de Codó encontra-se desativado desde o final de dezembro de 2024, quando a gestão do prefeito Chiquinho do PT optou por demitir todos os Auxiliares de Perícia Médica Legal, profissionais que atuavam na prefeitura há 12 anos. Essa decisão deixou um vácuo na capacidade de investigação e atendimento pericial, impactando diretamente na resposta a ocorrências criminais.
Em meio a esse cenário, o médico legista Dr. Cláudio Paz, concursado da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, foi deslocado para prestar serviços em Timon. A medida, considerada temporária, tem como objetivo garantir a continuidade das perícias até que a situação seja efetivamente “resolvida” pelas autoridades competentes.
As famílias afetadas pela violência enfrentam não só o trauma da perda, mas também o ônus financeiro de arcar com despesas para a repatriação dos corpos, após a realização dos exames periciais. Esse episódio expõe, de forma aguda, as fragilidades do sistema de saúde e de investigação criminal na região, evidenciando a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades para evitar que situações semelhantes se repitam e para garantir os direitos e a dignidade dos cidadãos de Codó.
Com informações do Blog do Marco Silva
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