O rompimento entre o ex-prefeito de Codó, Dr. Zé Francisco, e o empresário Eduardo DP não surpreende quem acompanha sua trajetória. O que espanta é a falta de vergonha com que o ex-gestor joga no lixo qualquer vestígio de lealdade política. Mais uma vez, Zé Francisco prova que não é confiável, que não tem palavra, e que usa alianças apenas como trampolim para seus próprios interesses.
A aliança com Eduardo DP foi rompida sem dignidade. O médico e seu filho, Pedro Neres — atual gestor da UPA— não apenas viraram as costas para quem os apoiou, como ainda tentaram chantagear politicamente o vereador Pastor Max, insinuando que empregos na UPA só seriam garantidos se ele seguisse a nova escolha política da dupla: Fábio e Amanda Gentil. Isso é desespero disfarçado de estratégia, é politicagem rasteira e nada mais.
E não é a primeira vez. Em 2021, Zé Francisco já havia declarado apoio à Amanda Gentil, apenas para abandoná-la logo depois em favor de Edilázio Júnior. Agora, volta atrás como se o eleitor fosse incapaz de lembrar. Essa montanha-russa de alianças revela um homem instável, sem convicções e que não mede esforços para se manter em evidência — mesmo que isso custe sua credibilidade.
Na tentativa de esconder a verdade, Zé Francisco chegou a negar o rompimento para Eduardo DP. Mas, diante da possibilidade de um telefonema revelar sua farsa, acabou confessando. Um político que nega até ser encurralado não tem caráter, tem medo. E medo é o que define o atual momento de Zé Francisco: medo da irrelevância, medo do ostracismo político, medo de admitir que seu tempo acabou.
A verdade é que Dr. Zé Francisco está politicamente morto. Suas atitudes cavaram a própria cova eleitoral. Traidor, inconstante e movido por interesses pessoais, ele não tem mais espaço na nova política que Codó precisa. E qualquer um que ainda tentar se aliar a ele precisa saber: confiança é algo que esse ex-prefeito não inspira — nem de longe.
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